Corresponder-se

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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Sem Fardos




Resolvi me preparar para o inevitável. Passei horas, dias e noites esvaziando tudo. Minhas pastas cheias de coisas que nem sei porque estão ali. Anotações que não preciso mais, textos que já não fazem a minha cabeça...Joguei tudo fora. Vi, revi, li, reli, ouvi e descartei, pra que manter tantas coisas, pra que acumular? Nem o necessário é tão necessário assim, quero ser livre de mim, do que tenho, do que guardo. Libertando o que prendo posso ser mais eu, mais flexível. Quero experimentar até chegar do outro lado, se não o fizer quando eu chegar, com tudo que tentei manter, me sentirei insatisfeita, porque se bater o arrependimento não terei como voltar e fazer diferente. O caminho é sem volta, não tem uma placa de retorno e muito menos de pare, devo seguir bem ou mal não importa não posso estacionar. Decidi fazer valer a pena, sem fardos isso da escoliose. Desejo chegar inteira do outro lado, ta vou ser mais realista quero chegar. No entanto se puder realizar isso sem ter que carregar tanta inutilidade melhor, a viagem vai ser fascinante. Não vou estar ocupada arrumando a bagunça, tudo vazio, colocarei muito do que quero e abandonarei de vez o imprestável, terei preocupações em ter mais emoções do que administrar as que já tenho...Quero respirar o novo e poder conjugar os verbos: tropeçar, cair, levantar, desejar, conquistar, beijar, amar, sonhar, realizar.!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Surpresa no presente do passado



Decidi, não vou esperar, não posso, na verdade não disponho de tempo, realmente não tenho o privilégio de ter todo tempo do mundo. Tenho pressa, de saber, ser, viver! Mas não viajo na velocidade da luz, gostaria assim poderia ir longe quando a realidade não é agradável, no entanto sei que a primeira vista quase todas as coisas não são aceitas... Precisa-se de tempo para compreender e entender que a vida não é um roteiro a ser seguido é uma surpresa a cada dispertar. Por isso e tantos motivos aceito o que não esta bom, aceito que vou mal...E tento ser o melhor que posso. É uma surpresa, confio, devo confiar em algo mesmo não querendo às vezes, será que existe alguém que não confia em nada? E esse confiar no tempo, na vida em mim, me causa medo, não costumo ter medo, porem a possibilidade de acreditar em algo que não sei se terá o que eu espero me deixa frustrada. No entanto antes a frustração sentida do que o arrependimento de não arriscar, porque em diversas situações não arriscar nada é arriscar tudo. Ansiosa Vivo o presente mesmo sabendo que em um segundo ele já fará parte do passado.

 
Corresponder-se © Cyan Driad adaptado e modificado por 187 tons de frio.